A novidade de ontem foi a definição da aliança entre Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, o pastor é presidente do partido Liberal (PL), outra ora da República, figurando como um dos principais partidos que seguem a premissa “SE HAY GOBIERNO, SOY A FAVOR”. As lideranças políticas do PL circundam sempre o poder, veja o caso local de Luciano Castro, fica, assim, claro o papel subserviente aos interesses privados, sobre políticas públicas. Lugar ideal para um político medíocre como Bolsonaro.
Hoje o PL, possui como principal expoente político, o sempre mandatário e protetor da família em cargos eletivos, Édio Lopes, recentemente, o atual Deputado Federal, foi indicado como vice, na provável chapa ao Governo encabeçada por Teresa Surita (A MAQUIADORA PÚBLICA). Lopes sempre foi aliado da família Jucá, demonstrando-se sempre um fiel escudeiro, agora prestigiado localmente, com a entrada de Bolsonaro no seu partido.
Depois de Valdemar um dos homens do mensalão (2003), Romero Jucá pode se torna um dos aliados nacionais de Bolsonaro. O pragmatismo eleitoral do Presidente da República deve levar Denarium e seus asseclas a passarem noites de sono. A entrada do Incompetente da República, no PL, propugnará uma alteração no quadro político local. Seja com a necessidade do vice de Teresa sair do partido, devido o apoio de Bolsonaro ao Denarium, ou a efetivação da aliança de Bolsonaro com Jucá, cujo objetivo seria seduzir o apoio de “raposas do MDB”, principalmente no nordeste e sudeste às eleições de 2022.
Sacramentada a aliança entre Jucá e Bolsonaro, a candidatura do atual Governador de Roraima fará água de vez. Os aliados de Denarium possuem no apoio explícito de Bolsonaro a única efetividade da candidatura do “PAI DOS RICOS” que governa Roraima. Sem o apoio do Incompetente “BolsoCaro”, o mandatário local verá os ratos pularem do barco, pois sabem, os roedores da dinheirama do Estado, da completa inviabilidade eleitoral de Denarium.
Confirmada, no dia que os dois patinhos estarão na lagoa, 22/11, a filiação ao PL consiste na movimentação de uma nova peça no xadrez político, pois, a recomposição das forças políticas é essencial para “BolsoCaro” tentar a reeleição. Nacionalmente impede a aproximação do PL do PT assim retira um dos partidos que estavam em franca conversa em torno da "aliança ampliada" contra Bolsonaro. Já em Roraima, aproximará o Governo mais ainda do MDB, partido que atua com destaque no governo Bolsonaro, não esqueçamos que Fernando Bezerra, líder do Governo no Senado Federal, é do Movimento Democrático Nacional, abonado por Romero Jucá, quando Presidente Nacional da sigla.
Enfim, essa filiação aproxima Bolsonaro e Romero Jucá, um movimento não tão contemporâneo, basta olharmos os cargos federais estratégicos que a família Jucá manteve em Roraima, após a posse de "BolsoCaro". Ou seja, Bolsonaro quer o centrão e todos os outros que politicamente trabalham sobre a influência das benesses do Estado, não importa o histórico das pessoas, importa é o voto, para que Bolsonaro continue a implementar seu projeto de liquidação do Brasil e sua política de notícias falsas. Assume nos bastidores políticos a verdadeira CARA DA VELHA POLÍTICA, OPORTUNISTA E DEFENSORA DE PRIVILÉGIOS AOS MAIS RICOS, ESSA É A FACE DE BOLSONARO.
TRÂNSITO E MORTE. ATÉ QUANDO?
Domingo um criminoso acidente na rotatória do trevo levou a vida de mais um roraimense, uma vida recém-chegada, traumatizando o irmão e a mãe também feridos, por um homem completamente embriagado que conduzia uma S-10. Quando esses crimes ocorrem a comoção social é muito grande. Porém, quando deixaremos de nos comover para cobrar políticas públicas efetivas por parte dos nossos gestores?
As mortes por causas externas, retirando lógico as provocadas pela COVID, possuem os maiores índices do Estado de Roraima. Dentre elas figuram os acidentes de trânsito, principal causa de morte entre crianças nas terras de Macunai’mî. ISSO MESMO, O SISTEMA DE MORTALIDADE (SIM) COMPROVA QUE NOSSAS CRIANÇAS MORREM PRECOCEMENTE, EM SUA MAIORIA DEVIDO A IMPRUDÊNCIA DE ADULTOS NO TRÂNSITO. Desta forma, além de nossa revolta precisamos cobrar ações concretas do Estado e do Município, com punições mais duras aos criminosos, com longas penas de restrição de liberdade e trabalhos voluntários por longos períodos.
Precisamos também desenvolver campanhas educativas. A faixa de pedestre hoje é um risco à vida das pessoas, tendo em vista o completo desrespeito dos condutores no trânsito de Roraima. Educação permanente é uma necessidade em qualquer malha viária, as multas arrecadadas possuem esse condão, financiar campanhas educativas, mas na gestão pública de Roraima são direcionados a atender outros interesses públicos ou privados, menos alertar o motorista que seu transporte é uma MÁQUINA DE MATAR. A forma de conduzir possibilitará a alegria da chegada, ou a dor da partida de uma vida.
DEMISSÕES EM MASSA, NO INEP, MARCAM INSTRUMENTALIZAÇÃO IDEOLÓGICA DA ESFERA PÚBLICA
A crise do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Texeira (INEP) demonstra o desmonte ideológico, autoritário e opressor promovido por Bolsonaro e seus seguidores que defendem o “terraplanismo” sobre as estruturas científicas de nosso país. O escárnio com o tratamento dado aos jovens que anseiam entrar no ensino superior, demonstra-se por meio das 34 demissões ocorridas nas últimas 48h, a menos de 12 dias da realização da primeira etapa do ENEM.
As garantias de segurança estabelecidas anteriormente estão sendo mudadas, permitindo uma maior fragilidade nos dados da prova, impondo, desta forma, riscos de contestações judiciais que podem inibir a realização de sonhos. O Governo Bolsonaro na realidade sempre foi contra o ENEM, a Ministra Pastora da Família, afirmou no início do Governo que iriam estadualizar a seleção, acabando com o ENEM nacional.
Acabar com o ENEM é impedir inteligências de vários rincões do país de disputar vagas nas melhores universidades. O fim da seleção nacional permitirá apenas aos pródigos endinheirados, cortarem os céus do país, para disputar as vagas nas principais universidades, como ocorria antes de 2005. O ENEM foi um dos principais processos para maior democratização de acesso ao ensino superior, medida que aliada a cota, mudou a cara das universidades públicas federais, ações que precisavam avançar, mas retroagem, neste Governo de Vende Pátria.
Essa realidade vivida pelo INEP se espalha pela administração pública federal, servidores aposentando-se ou afastando-se de seus cargos, sem remuneração, consiste em problemas concretos, fruto do assédio moral que somado a ausência de concursos torna a administração federal um lugar de terceirizados e contratos temporários, a dizerem "sim senhor" para manter os empregos. Combater o desmonte das políticas públicas e de suas organizações é primordial, claramente vejo, não como uma tarefa apenas dos servidores públicos, mas da sociedade, porém atitudes como a dos colegas do INEP precisam vir a público, pois nós perdemos com a instrumentalização ideológica dos aparelhos do Estado.
Bom dia com alegria
Commentaires